Hábito de fumar e as doenças oculares

Hábito de fumar e as doenças oculares

Segundo a Organização Mundial de Saúde, o tabagismo é a principal causa de morte evitável em todo o mundo, responsável por 63% dos óbitos relacionados às doenças crônicas não transmissíveis; 85% das mortes por doença pulmonar crônica (bronquite e enfisema), por 30% dos diversos tipos de câncer (pulmão, boca, laringe, faringe, esôfago, pâncreas, rim, bexiga, colo de útero, estômago e fígado), por 25% da doença coronariana (angina e infarto) e por 25% das doenças cerebrovasculares (acidente vascular cerebral).

O oftalmologista Paulo Elias C. Dantas alerta que o fumo está associado a um fator de risco para oftalmopatia de graves, glaucoma, catarata e degeneração macular relacionada à idade, levando à cegueira irreversível em muitas delas.

A fumaça do tabaco é considerada o mais importante poluidor de ambientes fechados no mundo desenvolvido. Há mais de 4.000 substâncias na composição da fumaça do tabaco; a maioria cancerígena, como o 1,3-butadieno, o acrilonitrilo, o benzeno, o benzopireno e hidrocarbonetos aromáticos policíclicos. As substâncias indutoras de inflamação mais importantes e identificadas na fumaça do tabaco são a acroleína, o formaldeído e solventes como o estireno e o fenol. Dependendo do tipo de tabaco usado, encontram- -se também metais como o níquel, o cádmio, o arsênico e ferro, que, inalados em quantidades abundantes e cumulativas, são potencialmente tóxicos aos humanos.

Na literatura médica são citadas várias alterações da superfí- cie ocular em fumantes, como diminuição do tempo de quebra do filme lacrimal (tempo em que a lágrima permanece íntegra no olho), mudanças na camada lip

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