Pré-natal

Os primeiros cuidados começam ainda durante a gravidez. Através de exames, o ginecologista pode detectar doenças que podem comprometer a saúde do bebê, inclusive, ocular. Algumas doenças como rubéola e toxoplasmose podem causar cegueira e problemas neurológicos na criança.

Recém-nascido

Ao nascer, o bebê enxerga pouco, é ao longo dos anos que sua visão se desenvolve. Porém, qualquer doença nos olhos ao nascimento pode prejudicar totalmente esta evolução. O “teste do olhinho”, também chamado de teste do reflexo vermelho, é capaz de detectar doenças como catarata e glaucoma precocemente.

Nos primeiros dias de vida, o bebê pode apresentar olhos vermelhos e lacrimejantes causados pela obstrução do canal lacrimal, neste caso um oftalmologista deve ser consultado. Outras alterações como mancha branca na menina dos olhos, olhos grandes fora do normal ou que não suportem claridade, podem ser observadas e também devem ser encaminhadas ao médico.

Infância

A visão se desenvolve durante a infância e alcança sua maturidade por volta dos cinco anos. Por isso, é importante se atentar aos sintomas de problemas oculares nas crianças para que eles possam ser tratados o quanto antes.

A Ambliopia, chamada também de olho preguiçoso, é uma das lesões que precisam ser corrigidas ainda nesta fase da vida. Quem sofre deste mal não tem sua visão desenvolvida por completo, apesar dos olhos terem aparência normal. Com o passar dos anos, o cérebro passa a ignorar as imagens que provenientes desse olho “fraco”, levando a perda da visão. Se o tratamento for realizado antes da visão alcançar a maturidade, a doença pode ser curada.

Com o início da vida escolar, os problemas refrativos como miopia, astigmatismo e hipermetropia aparecem. Por isso, é aconselhável levar a criança para um novo exame oftalmológico com o início da alfabetização.

Adolescência

Durante a adolescência, os distúrbios refrativos são observados com frequência. Neste período, também estamos sujeitos ao aparecimento de ceratocone provocando irregularidades na córnea. O principal sintoma da doença que não tem cura é a coceira excessiva dos olhos. Os tratamentos disponíveis ajudam a melhorar a visão, estabilizando a doença e reduzindo a deformidade da córnea. Como sempre, o diagnóstico precoce garante um melhor resultado do tratamento.

Adulto

Por volta dos 40 anos, devido a condições fisiológicas da idade, pessoas que costumavam enxergar bem começam a apresentar falhas na visão. Queixas como sensação de vista cansada, coceira nos olhos, lacrimejamento e dificuldade para focalizar objetos próximos são as mais comuns nesta fase da vida nos consultórios oftalmológicos.

Idosos

O olho é um órgão que também sente o passar do tempo e sofre alterações ao longo da vida, por isso é muito importante a visita ao oftalmologista regularmente para a realização de exames.

Os problemas mais comuns que decorrem com a idade são: glaucoma, doenças vasculares, degeneração macular relacionada à idade, presbiopia e catarata.