Os cuidados com a saúde devem acontecer durante todas as fases da vida. Eles vão além das distorções refracionais e da catarata. Tudo começa na infância, o momento em que a vida inicia o seu desenvolvimento. Como no caso de crianças recém-nascidas, que devem ser submetidas ao teste do olhinho, ainda na maternidade, para detectar precocemente doenças como catarata congênita, tumor, glaucoma ou estrabismo.
Levar a criança ao oftalmologista antes de completar 01 ano de idade é uma forma de prevenir a cegueira infantil e desenvolver uma visão de qualidade. Ainda na infância, e antes da alfabetização, a criança deve fazer novos exames porque, nesta fase, o olho humano completa o desenvolvimento funcional definitivo. Isso acontece em torno dos 06 ou 07 anos de idade.
Após estas fases da infância, a indicação de especialistas são visitas anuais ao oftalmologista, levando em conta que o olho também envelhece. Dos 13 aos 20 anos de idade, os problemas de refração são mais frequentes (miopia, hipermetropia e astigmatismo), assim como o ceratocone, comum neste período da vida. Tais irregularidades visuais, nesta fase, podem ser solucionadas com cirurgias personalizadas que são as de correção de grau e as técnicas de contenção do desenvolvimento do ceratocone.
Ao se completar 40 anos, o oftalmologista é procurado para solucionar as dificuldades de visão de perto; a presbiopia, conhecida como “vista cansada”, chega nesta fase. Já aos 60 anos problemas com a perda da transparência do cristalino, ou catarata, torna-se um risco real de cegueira, mas reversível com o auxílio de cirurgias.
Alguns problemas oculares demandam maior atenção! Nos casos de pacientes que são usuários de lentes de contato, que passaram por cirurgia refrativa, que têm miopia, glaucoma de difícil controle e portadores de retinopatia diabética ou degeneração macular relacionada à idade (DMRI), as consultas com o oftalmologista devem ser regulares para acompanhamento dos casos. Estes não devem, apenas, realizar o check-up anual.
O check-up ocular é uma avaliação clínica oftalmológica realizada por meio de exames, como fundo de olho e aferição da pressão ocular, que analisam as condições visuais, identificando possíveis doenças quando ainda não aparecem os sintomas. Está é uma prática que previne problemas oculares graves.
Fonte: Revista Veja Bem – Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) (https://www.cbo.net.br/novo/publicacoes/revista_vejabem_11.pdf)