Presbiopia: a síndrome do braço curto

Presbiopia: a síndrome do braço curto

Os cuidados com a saúde devem acontecer em qualquer idade, por isso, quem cuida do corpo está atento aos sinais do tempo; que fatalmente vão aparecer. Podem demorar ou serem retardados, mas são inevitáveis. Segundo especialistas, aos 25 anos o indivíduo começa a envelhecer; é nesta fase que os indícios aparecem, e o corpo começa a sofrer alterações.

Com os olhos não é diferente. O olho normal jovem apresenta mais facilidade de acomodar a visão, alterando o foco em um objeto que esteja perto ou longe. Esta habilidade de focalizar diminui com a idade, essa perda de intensidade acontece de maneira universal e previsível.

No olho humano existe uma lente interna (o cristalino). A ação de um músculo interno do olho, o músculo ciliar, move o cristalino focando os objetos para perto e para longe (acomodação). O cristalino cresce dentro do olho durante toda a vida. Após os 40 anos, este crescimento atinge níveis que impedem sua completa acomodação, estabelecendo a presbiopia, que avança lentamente até atingir seu maior grau por volta dos 55 anos de idade.

As queixas mais comuns entre adultos que procuram atendimento oftalmológico, por conta da “vista cansada”, como a presbiopia é chamada, são: sensação de cansaço na vista, coceira nos olhos, dificuldade para focalizar imagens e lacrimejamento. Após uma avaliação pelo médico oftalmologista, o paciente receberá a indicação que for mais adequada para o caso e de acordo com seus hábitos.

Fonte: Revista Veja Bem – Conselho Brasileiro de Oftalmologia (http://www.cbo.com.br/novo/geral/pdf/revista-03.pdf)

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