As consultas oftalmológicas devem ser programadas anualmente, mas seu médico pode orientar que esse intervalo seja menor, de 3 ou 6 meses, para controle de algum dado específico, ou pode também orientar que o intervalo seja maior, de até dois anos.

Saiba mais:

Higiene, uso de óculos de sol com filtro para ultravioleta 100%, evitar manipulação excessiva dos olhos ou coçar, retirar maquiagem e outros resíduos diariamente, utilizar equipamento de proteção adequado em casos de atividade com risco de ferimentos e corpos estranhos nos olhos, usar cinto de segurança no carro (evita trauma facial e ocular em caso de acidente), não compartilhar colírios e maquiagem.

Se alguma substância entrar em contato com o olho, lavar abundantemente com soro fisiológico, desde que o frasco seja novo.

Cansaço visual, dor de cabeça, ressecamento dos olhos, espasmo de acomodação (contração tipo espasmo da musculatura interna dos olhos que causa uma falsa miopia), indução de miopia em pacientes susceptíveis.

Nossos olhos não programados para fazer esforços visuais para perto em ambientes claros. Fazer qualquer tipo de esforço visual no escuro é mais difícil, traz mais dificuldade pode gerar sintomas de desconforto.

A princípio a maioria das pessoas podem utilizar as lentes de contato e temos uma grande variedade de lentes para inúmeras situações diferentes, porém, somente o oftalmologista pode liberar o uso da lente, que deve ser individualizado e seguir critérios bem claros para a adaptação, sempre sob supervisão médica.

Dependendo do tipo de lente de contato, existem lentes que é necessário a troca diária (usa uma vez e descarta), as de uso mensal (usa 30 vezes e descarta) e as de uso anual (usa um ano e descarta).

A conjuntivite pode ser transmitida diretamente de uma pessoa infectada para outra ou através de uso de objetos em comum ou água, de piscina ou mar.

A princípio sim, mas são necessárias uma série de exames minuciosos e específicos para a correção visual a laser e devem ser realizados para que o planejamento cirúrgico seja o mais seguro possível, respeitando os limites da córnea, onde é aplicado o laser, e os limites da própria cirurgia.

A proposta da cirurgia é garantir ao paciente uma vida mais independente do uso de óculos, ou seja, a cirurgia é voltada para aquelas pessoas que usam óculos e lente de contato em período integral e que, com a cirurgia, podem ter uma vida, social, de lazer e esportiva, sem o uso obrigatório dos óculos.

O risco maior de qualquer procedimento cirúrgico é adquirir alguma infecção. A chance de isso ocorrer na cirurgia refrativa a laser é muito pequena, aproximando-se do zero. Porém, os cuidados de planejamento cirúrgico, rigoroso controle do ambiente de centro cirúrgico, uso correto dos colírios e atenção às orientações no pós-operatório são fundamentais para o bom êxito da cirurgia.

Após a cirurgia, uma série de recomendações é feita ao paciente e, dentre elas, o uso de colírios é de extrema importância para o sucesso da cirurgia. Colírios de antibiótico e anti-inflamatório são prescritos e lubrificantes também, tendo esses últimos a recomendação de utilização a médios e longo prazos.

Após a cirurgia a laser, o paciente pode voltar a suas atividades em 4 a 5 dias, mas algumas como nadar e pratica esportiva que envolva contato físico devem ser suspensas por 30 dias.

Os pacientes que apresentem problemas relacionados à córnea, sendo eles irregularidades, deformações, perda de transparência e perda de vitalidade podem ser submetidos a transplante de córnea, desde que não haja acometimentos severos da retina e do nervo óptico.

As contraindicações devem ser sempre avaliadas caso a caso, mas cuidados específicos devem ser tomados em pacientes que já sofreram múltiplas cirurgias oculares e portadores de glaucoma. A contraindicação absoluta para qualquer cirurgia oftalmológica é o comprometimento grave e irreversível do nervo óptico, que na sua forma mais avançada se traduz pela ausência total da percepção de luz.

No pós-operatório do transplante de córnea, o paciente deve ficar afastado de suas atividades por 30 dias, com variações, dependendo do tipo de ambiente a que está exposto e o esforço físico envolvido em sua atividade. É importante saber que os cuidados com a córnea transplantada serão mantidos indefinidamente, com visitas regulares ao oftalmologista e uso de colírios. No pós-operatório imediato, o uso de colírios é mais frequente e geralmente os pacientes necessitam de alguma ajuda nessa organização diária.